quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Senso Incomum

Eu gosto quando a noite cai. Quando as luzes se apagam, as vozes se calam, o silêncio chega e as pessoas dormem. Sabe aquela sensação de liberdade, de poder fazer as coisas sem ninguém te perguntar o que você está fazendo, como você está fazendo e por que você está fazendo? Ah! A sensação de que posso fazer o que quero... Talvez, não seja só uma sensação.
Por muito tempo eu tentei viver do jeito que dizem ser certo. Hoje procuro viver do meu jeito, sem me preocupar tanto com um monte de coisas, sempre pensando em mim, por mim e como as coisas podem ser boas para mim. O que o senso comum diz ser ruim, pode me fazer bem e o que dizem por aí ser bom, pra mim, talvez, não seja. Tento descobrir que hábitos podem me fazer sorrir, que bebidas podem me dar prazer, que tipo de leitura pode me fascinar. Afinal, já descobri tanta coisa que eu não gosto, só porque estas faziam bem a outras pessoas.
Será que se eu escrever um livro, tiver um filho e plantar uma árvore serei um homem completo? Talvez, se eu não fizer nada disso, eu poderei me sentir completo.